A descida da pá.
fonte: www.volvo.com.br/
O Gryphin é um conceito extremo em carregadeiras sobre rodas – as carregadeiras sobre rodas do ano 2020. Seguindo o sucesso do design da escavadeira SfinX de 2004, os designers da Volvo, mais uma vez, pensaram em como as carregadeiras sobre rodas evoluiriam no futuro próximo.
Isso não é nada de novo; os designers da Volvo, já nos anos 50, conceberam o design da primeira carregadeiras de rodas!
Alpor Rental Equipment and Services for the Construction and Terraplanagen Ltda.,
quarta-feira, 20 de abril de 2011
Gryphin - Carregadeiras Sobre Rodas
Não existem dúvidas de que a divisão Equipamentos de Construção está prestes a fazer mudanças radicais na próxima década. Os motores híbridos são quase uma certeza – mas o que dizer sobre o design? A Volvo deixou que seus designers imaginassem a carregadeira sobre rodas do futuro – a Gryphin é o resultado surpresa de tanta imaginação.
fonte: http://www.volvo.com/
O stand da Volvo em Bauma apresentará uma nova área de tecnologia onde as opções consideradas, demonstradas e discutidas serão as máquinas do futuro. Todos os olhares hoje estão voltados para os motores híbridos diesel-eletricidade – e como maior fabricante mundial de motores para serviços pesados, a Volvo está à frente com a próxima geração de motores e tecnologia em combustíveis. A área tecnológica demonstrará as opções consideradas e explicará como a união de duas fontes de energia, diesel e eletricidade, podem oferecer motores menores, baixo consumo de combustível, baixas emissões – e, ainda, alto desempenho. Mas a estrela do show será, sem dúvida nenhuma, o mais recente design da Volvo CE - o Gryphin.
O Gryphin é um conceito extremo em carregadeiras sobre rodas – as carregadeiras sobre rodas do ano 2020. Seguindo o sucesso do design da escavadeira SfinX de 2004, os designers da Volvo, mais uma vez, pensaram em como as carregadeiras sobre rodas evoluiriam no futuro próximo. Isso não é nada de novo; os designers da Volvo, já nos anos 50, conceberam o design da primeira carregadeira sobre rodas!
O Gryphin, sem dúvida, tem um ar futurístico – e, ao mesmo tempo, continua sendo indubitavelmente um produto Volvo. Seu design incorpora a mesma definição daquilo que significa ser Volvo. Mesmo quando parado, o Griffin define sua Segurança, Eficiência e Resistência - os valores essenciais de cada produto Volvo. O Gryphin tem dois temas principais ‘o Meio Ambiente’ e ‘o Operador’ em seu coração. Usando uma fonte de energia elétrica hibrida, o Gryphin quase não libera emissões poluentes. Ao invés das transmissões e dos eixos pesados, o Gryphin tem motores elétricos dentro de cada roda, permitindo uma altura livre muito maior entre o solo e a parte inferior da carregadeira, além de uma máquina muito mais silenciosa.
A visão, do assento do motorista, é excelente em todas as direções; isso é possível porque as laterais são envidraçadas e os pilares em treliça permitem que se veja através deles. Os vidros na cabine são inteligentes, ou seja, aquecem no frio e evitam o congelamento ou condensação da água que se acumula neles e ficam mais escuros quando o sol brilha forte, como se fossem óculos escuros gigantes!
As carregadeiras sobre rodas Volvo há muito são admiradas por sua alta capacidade de força de desagregação e excelente elevação paralela. O Gryphin incorpora essas capacidades e as leva para um nível ainda superior, introduzindo um braço de centro, sólido e, ainda, leve. Não somente melhorando seu desempenho de elevação, mas reduzindo o stress de torção, a ausência do braço dianteiro permite uma visão muito melhor da área de trabalho.
A falta da tradicional transmissão e dos eixos permite a adoção de uma suspensão independente inteligente. Isso oferece uma jornada mais confortável para o operador, com menos vibrações na cabine e permite diferentes alturas de trânsito. O chassi pode ser abaixado para uma maior velocidade do ciclo de transporte, reduzindo o centro de gravidade e permitindo velocidades que hoje não são possíveis, sem perda de conforto ou estabilidade. O chassi pode ser levantado; aumentando a altura livre entre o chão e a máquina, isso é bastante importante em solo irregular e oferece alturas de acomodamento maiores, enquanto mantém a estabilidade.
Muito da tecnologia encontrada no Gryphin já está sendo desenvolvida ou testada. Essa é uma interpretação real feita pela Volvo Construction Equipment daquilo que se pode esperar daqui a duas décadas.
fonte: http://www.volvo.com/
O stand da Volvo em Bauma apresentará uma nova área de tecnologia onde as opções consideradas, demonstradas e discutidas serão as máquinas do futuro. Todos os olhares hoje estão voltados para os motores híbridos diesel-eletricidade – e como maior fabricante mundial de motores para serviços pesados, a Volvo está à frente com a próxima geração de motores e tecnologia em combustíveis. A área tecnológica demonstrará as opções consideradas e explicará como a união de duas fontes de energia, diesel e eletricidade, podem oferecer motores menores, baixo consumo de combustível, baixas emissões – e, ainda, alto desempenho. Mas a estrela do show será, sem dúvida nenhuma, o mais recente design da Volvo CE - o Gryphin.
O Gryphin é um conceito extremo em carregadeiras sobre rodas – as carregadeiras sobre rodas do ano 2020. Seguindo o sucesso do design da escavadeira SfinX de 2004, os designers da Volvo, mais uma vez, pensaram em como as carregadeiras sobre rodas evoluiriam no futuro próximo. Isso não é nada de novo; os designers da Volvo, já nos anos 50, conceberam o design da primeira carregadeira sobre rodas!
O Gryphin, sem dúvida, tem um ar futurístico – e, ao mesmo tempo, continua sendo indubitavelmente um produto Volvo. Seu design incorpora a mesma definição daquilo que significa ser Volvo. Mesmo quando parado, o Griffin define sua Segurança, Eficiência e Resistência - os valores essenciais de cada produto Volvo. O Gryphin tem dois temas principais ‘o Meio Ambiente’ e ‘o Operador’ em seu coração. Usando uma fonte de energia elétrica hibrida, o Gryphin quase não libera emissões poluentes. Ao invés das transmissões e dos eixos pesados, o Gryphin tem motores elétricos dentro de cada roda, permitindo uma altura livre muito maior entre o solo e a parte inferior da carregadeira, além de uma máquina muito mais silenciosa.
A visão, do assento do motorista, é excelente em todas as direções; isso é possível porque as laterais são envidraçadas e os pilares em treliça permitem que se veja através deles. Os vidros na cabine são inteligentes, ou seja, aquecem no frio e evitam o congelamento ou condensação da água que se acumula neles e ficam mais escuros quando o sol brilha forte, como se fossem óculos escuros gigantes!
As carregadeiras sobre rodas Volvo há muito são admiradas por sua alta capacidade de força de desagregação e excelente elevação paralela. O Gryphin incorpora essas capacidades e as leva para um nível ainda superior, introduzindo um braço de centro, sólido e, ainda, leve. Não somente melhorando seu desempenho de elevação, mas reduzindo o stress de torção, a ausência do braço dianteiro permite uma visão muito melhor da área de trabalho.
A falta da tradicional transmissão e dos eixos permite a adoção de uma suspensão independente inteligente. Isso oferece uma jornada mais confortável para o operador, com menos vibrações na cabine e permite diferentes alturas de trânsito. O chassi pode ser abaixado para uma maior velocidade do ciclo de transporte, reduzindo o centro de gravidade e permitindo velocidades que hoje não são possíveis, sem perda de conforto ou estabilidade. O chassi pode ser levantado; aumentando a altura livre entre o chão e a máquina, isso é bastante importante em solo irregular e oferece alturas de acomodamento maiores, enquanto mantém a estabilidade.
Muito da tecnologia encontrada no Gryphin já está sendo desenvolvida ou testada. Essa é uma interpretação real feita pela Volvo Construction Equipment daquilo que se pode esperar daqui a duas décadas.
O formato daquilo que está por vir - Volvo CE Escavadeira SfinX
Satisfazendo as demandas futuras com a tecnologia do amanhã.
fonte: http://www.volvo.com/constructionequipment/brazil/br-pt/products/Innovations/concept_excavator/introduction.htm
Para liderar a indústria com qualidade, segurança e cuidados com o meio ambiente, o equipamento que a Volvo CE concebe e fabrica deve ser de ponta, em termos tecnológicos.
Este site observa o trabalho de um grupo de desenhistas industriais que buscam o design ideal para a escavadeira da Volvo Construction Equipment, lá pelo ano de 2020.
Com os valores corporativos na essência da filosofia de design, o resultado final - a escavadeira SfinX - é um marco do avanço do pensamento tecnológico da Volvo e também mostra a direção para onde a empresa quer ir, na sua busca por excelência do produto e intimidade do cliente.
fonte: http://www.volvo.com/constructionequipment/brazil/br-pt/products/Innovations/concept_excavator/introduction.htm
Para liderar a indústria com qualidade, segurança e cuidados com o meio ambiente, o equipamento que a Volvo CE concebe e fabrica deve ser de ponta, em termos tecnológicos.
Este site observa o trabalho de um grupo de desenhistas industriais que buscam o design ideal para a escavadeira da Volvo Construction Equipment, lá pelo ano de 2020.
Com os valores corporativos na essência da filosofia de design, o resultado final - a escavadeira SfinX - é um marco do avanço do pensamento tecnológico da Volvo e também mostra a direção para onde a empresa quer ir, na sua busca por excelência do produto e intimidade do cliente.
sábado, 2 de abril de 2011
Peixes morrem na UHE de Estreito
fonte:http://www.oeco.com.br
01 Abr 2011, 12:02
Leilane Marinho
Fotos da Associação PEMPXA: grande quantidade de peixes mortos encontrados nesta semana nas margens do reservatório. Clique para ampliar
Palmas - Milhares de peixes estão morrendo dentro do reservatório da Usina Hidrelétrica de Estreito (MA). A denúncia partiu da Associação PEMPXÀ – União das Aldeias Apinajés, com sede em Tocantinópolis (TO), que fotografou a mortandade e reivindicou ao Ministério Público Federal, providencias legais sobre o caso.
De acordo com a denúncia, os peixes estavam sendo retirados mortos do lago pelos funcionários do Consórcio Estreito Energia (CESTE), e depois sendo enterrados. “Esta ação é feita com o objetivo de esconder os verdadeiros impactos do empreendimento”, diz o texto.
A associação reclama uma série de ações imediatas, com a paralisação da operação da UHE e a suspensão da Licença Ambiental (LO) – ler na íntegra abaixo.
O consórcio informou que já está apurando o fenômeno, ocorrido durante teste das turbinas, e que espera evitar a mortandade se repita ."O Ceste reitera seu compromisso com a conservação do meio ambiente e ressalta que implementa, atualmente, 39 programas ambientais do Projeto Básico Ambiental da Usina Hidrelétrica de Estreito", diz comunicado enviado a ((o))eco.
As obras da UHE de Estreito iniciaram em junho de 2007, debaixo de críticas e paralisações. Em dezembro de 2010, o primeiro reservatório foi formado, e segundo o CESTE, todo o trabalho atendeu às orientações do Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama).
O investimento na implantação da UHE foi cerca de R$ 3,6 bilhões, sendo que a maior parte dos financiamento teve como fonte o Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES), que aprovou a destinação de R$ 2,6 bilhões ao empreendimento .
A assessoria de imprensa do consórcio foi procurada pela reportagem de ((o))eco e forneceu o seguinte comunicado
"NOTA
O Consórcio Estreito Energia (Ceste) informa que interrompeu, em 28 de março de 2011, os testes de comissionamento da primeira turbina, tão logo verificou um episódio de morte de peixes próximo à casa de máquinas. O Consórcio comunicou este fato, no mesmo dia, ao Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis(IBAMA) e convocou um grupo de especialistas em ictiofauna (peixes) e consultores em engenharia para estudar a situação e tomar as providências cabíveis a fim de evitar que o fenômeno se repita.
O Ceste reitera seu compromisso com a conservação do meio ambiente e ressalta que implementa, atualmente, 39 programas ambientais do Projeto Básico Ambiental da Usina Hidrelétrica de Estreito, entre os quais estão previstos tanto o monitoramento da qualidade da água do Rio Tocantins como a conservação e proteção da ictiofauna".
Aqui a denúncia na íntegra:
Associação PEMPXÀ
União das Aldeias Apinajé
Aldeia S. José TI. Apinajé, Tocantinópolis-TO
Ofício nº 012/2011
À 6º Câmara de Revisão do Ministério Público Federal – MPF/Brasília-DF
Ao Ministério Público Federal no Estado do Tocantins/Palmas-TO
À Fundação Nacional do Índio – FUNAI. Coordenação de Palmas-TO
Com cópia para a imprensa e organizações da sociedade civil que defendem os direitos indígenas e a preservação ambiental.
Assunto: Denúncia/UHE Estreito
Prezados Senhores Representantes do Poder Público;
Nós, representantes do povo Apinajé, apresentamos para o senhores uma situação que é profundamente grave e que trará grandes prejuízos para o nosso povo e demais povos indígenas e populações ribeirinhas dos Estados do Tocantins, Maranhão e Pará. No CD que segue como anexo a essa carta estamos encaminhando vídeos e fotos que mostram os sérios impactos da Usina Hidrelétrica de Estreito. Nas imagens vocês podem visualizar uma grande quantidade de peixes sendo retirados mortos do lago na frente do barramento.
Também é possível ver o trabalho dos funcionários da empresa retirando e enterrando os peixes mortos. Toda essa ação é feita com o objetivo de esconder os verdadeiros impactos do empreendimento. É importante lembrar que esse tipo de impacto causa graves prejuízos para nós e para toda a população da região, que vive e depende desses peixes.
Diante dessa grave situação, nós exigimos que o poder público tome ações enérgicas em defesa dos nossos direitos. A Terra Indígena Apinajé é diretamente banhada pelo Rio Tocantins e os impactos apresentados nos vídeos e fotos nos afetam diretamente. Temos o direito de ver nossa terra protegida e exigimos o imediato fim dessa situação danosa. Nesse sentido, solicitamos que o Ministério Público Federal, FUNAI e IBAMA tomem medidas cabíveis com os seguintes objetivos:
Imediata paralisação da operação da UHE Estreito e a suspensão de sua licença de operação - LO; Reavaliação do Estudos de Impactos Ambientais da Usina Hidrelétrica de Estreito por uma comissão de especialistas isentos e indicados e nomeados pelo Ministério Publico Federal, FUNAI, IBAMA, Organizações Indígenas e Organizações da Sociedade Civil;
Garantir que os meios de comunicação divulguem os crimes ambientais ocorrido com o objetivo de que todos os interessados e impactados estejam informados e tenham condições de reivindicar os seus direitos; Formação de uma comissão com membros da sociedade civil e dos movimentos e organizações indígenas voltada à fiscalização e acompanhamento das medidas e providências que serão tomadas pelo poder público.
Salientamos que temos plena consciência de que a Hidrelétrica foi licenciada com a ação direita do poder público brasileiro. Também sabemos que a garantida da integridade territorial e ambiental de nossos rios e terras também é obrigação do poder público. Assim, exigimos que todas as medidas necessárias e cabíveis sejam tomadas com devida urgência dado à gravidade irrefutável dos fatos expressos nas fotos e imagens em anexo.
01 Abr 2011, 12:02
Leilane Marinho
Fotos da Associação PEMPXA: grande quantidade de peixes mortos encontrados nesta semana nas margens do reservatório. Clique para ampliar
Palmas - Milhares de peixes estão morrendo dentro do reservatório da Usina Hidrelétrica de Estreito (MA). A denúncia partiu da Associação PEMPXÀ – União das Aldeias Apinajés, com sede em Tocantinópolis (TO), que fotografou a mortandade e reivindicou ao Ministério Público Federal, providencias legais sobre o caso.
De acordo com a denúncia, os peixes estavam sendo retirados mortos do lago pelos funcionários do Consórcio Estreito Energia (CESTE), e depois sendo enterrados. “Esta ação é feita com o objetivo de esconder os verdadeiros impactos do empreendimento”, diz o texto.
A associação reclama uma série de ações imediatas, com a paralisação da operação da UHE e a suspensão da Licença Ambiental (LO) – ler na íntegra abaixo.
O consórcio informou que já está apurando o fenômeno, ocorrido durante teste das turbinas, e que espera evitar a mortandade se repita ."O Ceste reitera seu compromisso com a conservação do meio ambiente e ressalta que implementa, atualmente, 39 programas ambientais do Projeto Básico Ambiental da Usina Hidrelétrica de Estreito", diz comunicado enviado a ((o))eco.
As obras da UHE de Estreito iniciaram em junho de 2007, debaixo de críticas e paralisações. Em dezembro de 2010, o primeiro reservatório foi formado, e segundo o CESTE, todo o trabalho atendeu às orientações do Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama).
O investimento na implantação da UHE foi cerca de R$ 3,6 bilhões, sendo que a maior parte dos financiamento teve como fonte o Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES), que aprovou a destinação de R$ 2,6 bilhões ao empreendimento .
A assessoria de imprensa do consórcio foi procurada pela reportagem de ((o))eco e forneceu o seguinte comunicado
"NOTA
O Consórcio Estreito Energia (Ceste) informa que interrompeu, em 28 de março de 2011, os testes de comissionamento da primeira turbina, tão logo verificou um episódio de morte de peixes próximo à casa de máquinas. O Consórcio comunicou este fato, no mesmo dia, ao Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis(IBAMA) e convocou um grupo de especialistas em ictiofauna (peixes) e consultores em engenharia para estudar a situação e tomar as providências cabíveis a fim de evitar que o fenômeno se repita.
O Ceste reitera seu compromisso com a conservação do meio ambiente e ressalta que implementa, atualmente, 39 programas ambientais do Projeto Básico Ambiental da Usina Hidrelétrica de Estreito, entre os quais estão previstos tanto o monitoramento da qualidade da água do Rio Tocantins como a conservação e proteção da ictiofauna".
Aqui a denúncia na íntegra:
Associação PEMPXÀ
União das Aldeias Apinajé
Aldeia S. José TI. Apinajé, Tocantinópolis-TO
Ofício nº 012/2011
À 6º Câmara de Revisão do Ministério Público Federal – MPF/Brasília-DF
Ao Ministério Público Federal no Estado do Tocantins/Palmas-TO
À Fundação Nacional do Índio – FUNAI. Coordenação de Palmas-TO
Com cópia para a imprensa e organizações da sociedade civil que defendem os direitos indígenas e a preservação ambiental.
Assunto: Denúncia/UHE Estreito
Prezados Senhores Representantes do Poder Público;
Nós, representantes do povo Apinajé, apresentamos para o senhores uma situação que é profundamente grave e que trará grandes prejuízos para o nosso povo e demais povos indígenas e populações ribeirinhas dos Estados do Tocantins, Maranhão e Pará. No CD que segue como anexo a essa carta estamos encaminhando vídeos e fotos que mostram os sérios impactos da Usina Hidrelétrica de Estreito. Nas imagens vocês podem visualizar uma grande quantidade de peixes sendo retirados mortos do lago na frente do barramento.
Também é possível ver o trabalho dos funcionários da empresa retirando e enterrando os peixes mortos. Toda essa ação é feita com o objetivo de esconder os verdadeiros impactos do empreendimento. É importante lembrar que esse tipo de impacto causa graves prejuízos para nós e para toda a população da região, que vive e depende desses peixes.
Diante dessa grave situação, nós exigimos que o poder público tome ações enérgicas em defesa dos nossos direitos. A Terra Indígena Apinajé é diretamente banhada pelo Rio Tocantins e os impactos apresentados nos vídeos e fotos nos afetam diretamente. Temos o direito de ver nossa terra protegida e exigimos o imediato fim dessa situação danosa. Nesse sentido, solicitamos que o Ministério Público Federal, FUNAI e IBAMA tomem medidas cabíveis com os seguintes objetivos:
Imediata paralisação da operação da UHE Estreito e a suspensão de sua licença de operação - LO; Reavaliação do Estudos de Impactos Ambientais da Usina Hidrelétrica de Estreito por uma comissão de especialistas isentos e indicados e nomeados pelo Ministério Publico Federal, FUNAI, IBAMA, Organizações Indígenas e Organizações da Sociedade Civil;
Garantir que os meios de comunicação divulguem os crimes ambientais ocorrido com o objetivo de que todos os interessados e impactados estejam informados e tenham condições de reivindicar os seus direitos; Formação de uma comissão com membros da sociedade civil e dos movimentos e organizações indígenas voltada à fiscalização e acompanhamento das medidas e providências que serão tomadas pelo poder público.
Salientamos que temos plena consciência de que a Hidrelétrica foi licenciada com a ação direita do poder público brasileiro. Também sabemos que a garantida da integridade territorial e ambiental de nossos rios e terras também é obrigação do poder público. Assim, exigimos que todas as medidas necessárias e cabíveis sejam tomadas com devida urgência dado à gravidade irrefutável dos fatos expressos nas fotos e imagens em anexo.
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